sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Soube-nos a pouco

Hoje fizemos um bolo. Misturámos, batemos, partimos, adicionámos, medimos, sujámos, rapámos, cheirámos, espreitámos, desejámos, limpámos, oferecemos, rimos e saboreámos.
Foi muito divertido!




sábado, 22 de janeiro de 2011

E se de repente... nos nascessem asas...

Asas para Voar

Era uma vez uma turma de alunos muito amigos e simpáticos. Eles frequentavam uma escola triste e isolada que ficava no meio de uma floresta deserta e seca. Estes alunos, todos os dias, madrugavam para chegarem a horas à escola.
Na sala de aula, abriam sempre o mesmo livro, o mesmo caderno e tiravam do mesmo estojo o mesmo lápis e a mesma borracha. Escreviam sempre as mesmas palavras, os mesmos textos, os mesmos números, as mesmas contas e não faziam desenhos. Era tudo a preto e branco. A sala parecia pequena e escura. Estes meninos e meninas não tinham tempo para brincar, conversar, saltar, correr, rir, imaginar…






                            







Um dia, quando voltavam para casa, descobriram uma luz vermelha escondida numa árvore. Aproximaram-se e rodearam o tronco grosso e alto daquela árvore misteriosa. Ouviram um barulho e logo a seguir abriu-se um buraco no tronco. A luz ficou maior e iluminou uma passagem secreta. As crianças, curiosas, espreitaram e decidiram avançar.



Rapidamente deslizaram num escorrega e chegaram a uma sala enorme, com muita luz. No centro, havia uma mesa rectangular que ocupava quase todo o espaço. Estava cheia de folhas de papel escritas e de objectos de vidro e de porcelana, com líquidos e pozinhos de várias cores que eles desconheciam. As paredes da sala estavam cobertas de estantes carregadas de livros.


Num canto da sala, sentado num cadeirão, um homem dormitava. Ele tinha os cabelos brancos e acinzentados e a pele enrugada. Vestia uma bata branca e sobre o seu colo descansava um livro aberto. Pendurados na ponta do nariz, estavam uns óculos de lentes duplas e redondas. No meio daquele silêncio, um menino mais curioso pegou num frasco, mas escorregou-lhe da mão, caiu e partiu-se. O senhor levantou-se assustado e exclamou:

 - Eureka! Eureka! Descobri a solução!


          
A turma, admirada com este acontecimento, perguntou em coro:
         - Onde estamos?! O que aconteceu?!
O cientista nem se apercebeu da presença deles. Pegou num livro e leu, pegou num papel e desenhou, escreveu, pegou num tubo de ensaio, num pó, num líquido colorido e mexeu, mexeu, mexeu, … Os meninos observavam, com atenção, tudo o que ele fazia. Alguns tomavam notas, outros repetiam as experiências, faziam outras e descobriam coisas novas.

Subitamente, ouviram um murmúrio vindo das estantes. Os livros diziam baixinho palavras que ninguém entendia. Os meninos correram e abriram os livros. Leram, observaram, aprenderam, descobriram, sorriram… Conheceram o Mundo, os países, os continentes, os oceanos, os rios e os lagos. Estudaram as plantas, os animais, o corpo humano e o sistema solar. Encontraram o Espanta-Pardais, o Pinóquio, a Velhinha da Cabaça, a Menina Gotinha de Água, os Pássaros Bisnaus, o Corvo, o Soldado João, a Raposa, o Homem Verde, a Fada das Ondas, o Draguim…
E, de repente, todos os meninos ganharam asas e voaram pela sala. Saíram e encontraram lá fora uma floresta verde, perfumada e cheia de animais. No dia seguinte, a turma voltou para a escola e tudo tinha mudado.
O cientista, do seu esconderijo, observava com um telescópio e pulava de alegria:

         - Resultou, consegui!



sábado, 15 de janeiro de 2011

A lenda dos nove irmãos

Esta lenda pretende explicar a forma como nasceram as nove ilhas do arquipélago dos Açores.
Na aula, lemos o texto de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada e imaginámos um barco que, de repente, apareceu entre essas ilhas. Escrevemos...

A Descoberta dos Açores
Este barco feito de madeira é inspirado para uma outra descoberta dos portugueses. Desta vez, os nossos amigos portugueses descobriram nove ilhas que nomearam de Arquipélago dos Açores.
         Logo de madrugada despediram-se da família e lá foram eles na esperança de mais uma descoberta. Passaram dias e noites e nem sinal de terra.      
         Lá de cima um marujo grita:
         - São nove! São nove ilhas!
         Olharam e ficaram estupefactos com a beleza das ilhas.
         Numa tarde, o cais de Lisboa avistou o mesmo barco que tinha partido há dias daquele mesmo sítio.
         Ao chegar a casa abraçaram-se e todos gritaram:
         -Chegámos a casa! E descobrimos nova terras!

           Ana Ventura, Anna Ihnatyeva, Miguel Rodrigues e Miguel Silva

De casa para casa
Era uma vez um barco, que se deslocava no mar entre nove ilhas e onde navegavam nove rapazes. Eles procuravam sereias, tritões, plantas marinhas e por aí fora… Mas, nesse barco, vivia também um lobo-do-mar.
O barco tinha 60 anos, a mesma idade do lobo-do-mar. Por enquanto, ele ainda se aguentava, mesmo com algumas rachas por estar sempre a chocar. Mas começou a envelhecer cada vez mais.
Um dia, à noite, o barco afundou-se e os nove irmãos salvaram o lobo-do-mar.
- O meu pobre barco! – exclamou o lobo do mar.
Os nove irmãos disseram em uníssono:
- Podes viver connosco!
E assim viveram felizes para sempre.

Carolina Ferreira, Eduardo Silva, Íris Veloso e Mariana Domingues


São Miguel – Barco Hotel
O nosso barco é um hotel. Ele é feito de uma madeira brilhante com estrelas em toda a volta. Serve para as pessoas passarem as suas férias. Ele sai de Peniche e vai para os Açores. Deixa os turistas para eles visitarem as furnas na ilha de S. Miguel. Também comem um cozido e voltam para Peniche.

Carolina de Abreu, Catarina Farias, Inês Mendes, Hugo Gonçalves



Um vulcão em erupção
O barco veio investigar as nove ilhas do arquipélago dos Açores e ver se os vulcões ainda estavam adormecidos. Mas, na ilha do Pico, repararam que um vulcão estava em erupção.
Avisaram a população sobre o perigoso acontecimento. Chamaram toda a gente. Era necessário construir uma barreira para levar a lava até ao mar.  

Ana Castilho, Tiago Roxo e António Ferreira



 A grande aventura
Era uma vez um senhor e uma senhora que tinham um filho e que moravam num barco.
Uma noite, antes de se deitarem, esqueceram-se de lançar a âncora ao mar. De madrugada, acordaram e repararam que estavam no meio do nada.
O menino observou melhor pela janela e avistou uns pedaços de terra que boiavam na água. Ele exclamou:
- Pai, pai! Eu vi uns pedaços de terra ali ao fundo!
- Onde filho? Onde? Vamos já para lá.
Eram nove ilhas, próximas umas das outras. Escolheram uma delas, saíram do barco e em terra pediram ajuda e um homenzinho que lhes perguntou:
- O que se passa? Está tudo bem?!
- Precisamos de um abrigo!
O homem deu-lhes uma bela casa. Eles conheceram mais pessoas e ficaram lá a viver.

Tatiana Almeida, Francisco Branco, Mariana Moreira e António Nabais


A aventura dos 4 marinheiros
O nosso barco tem 4 marinheiros que saem todas as noites. Atracam num porto estrangeiro para pescar ao luar.
De manhã chegam à lota para venderem o peixe. Todas as lojas vendem o peixe fresquinho que compraram aos 4 marinheiros.
Um dia, saíram do estrangeiro, perderam-se no caminho e foram parar a uma ilha deserta, onde encontraram um mapa que os levou a um tesouro. O tesouro tinha um pergaminho e uma carta que dizia:
- Vocês encontraram um mapa que vos vai levar de volta para o estrangeiro.
Os 4 marinheiros subiram para o barco e partiram de volta para o mar.

 Mariana Galvão, Maria Inês, Beatriz Alcaim e José Agostinho



 Para conheceres melhor os oceanos clica aqui.

domingo, 9 de janeiro de 2011

O Tesouro

O meu tesouro é uma caixa cheia de recordações de família.
José Agostinho Nunes


A parte principal do tesouro é a diversão de o descobrir, de viver uma nova aventura e por ser muito bonita desejar que se repita muitas vezes.
Beatriz Alcaim


É um tesouro lindíssimo, com mais de 147 moedas, muitas moedas de países diferentes. Mas, no fundo da caixa, existe outra caixinha. Abro-a e uma bailarina levanta-se e dança ao som de uma música suave.
Ana Ventura


É um tesouro com muito dinheiro valioso. Também tem livros de aventuras. Ele está muito bem enterrado numa ilha que só eu conheço.
Anna Ihnatyeva


A parte principal de um tesouro será uma arca com um livro gigante cheio de coisas novas e interessantes, muitas pedras preciosas e muito mas mesmo muito dinheiro que daria para comprar o Mundo e ainda sobraria.
Ana Castilho


Eu encontrei na arca do tesouro um tesouro muito simples. Era uma carta que dizia que o maior tesouro era a aventura que eu tinha vivido até chegar ali.
Catarina Farias


O meu tesouro é valioso, pois lá dentro tem muitos livros para ler. Eu passei muitas guerras para o encontrar, mas consegui o livro que eu mais desejava ter para sempre.
Tatiana de Almeida


A parte principal do tesouro é a estatueta do Messi em ouro, cromos de futebol, taças, moedas de ouro, diamantes, rubis, uma consola, jogos, um jacuzzi... Ele está guardado na ilha da Berlenga dentro de uma gruta.
Afonso Franco


É um tesouro com jóias, muito ouro, prata, bronze e ainda medalhas. Tem um mapa que indica onde está outro tesouro e tudo isto com muita imaginação e fantasia.
Francisco Branco


Na arca do tesouro havia fotografias de vários capitães, palas de olho, espadas e uma carta que dizia: "Eu já fui um grande pirata, mas agora estou muito fraco...".
Mariana Moreira


O tesouro tem um fato de nadar debaixo de água, um livro de marinheiro, um papagaio e uma carta que diz: "Boa, você encontrou o tesouro! Agora, pode imaginar e brincar aos marinheiros.".
Carolina Ferreira


A parte principal do tesouro é uma espada, mapas de outros tesouros, dinheiro e uma armadura de ouro cheia de diamantes.
António Nabais


O meu tesouro tem livros para ler, uma bola, uma baliza, milhões de euros e o mapa de outro tesouro.
Hugo Gonçalves


Encontrei um tesouro. Dentro da arca havia muitas coisas: dinheiro, ouro, brinquedos, computadores, doces, livros e lápis. Ouvi ladrar e era um cão que estava no fundo do baú.
Eduardo Silva


A parte principal do tesouro é um saco cheio de ouro, moedas e no fundo muitos chocolates e ainda mais dinheiro.
Carolina de Abreu


Na minha opinião, o tesouro é um saco cheio de comida, ouro, livros e um rádio com músicas suaves.
Inês Mendes


No meu tesouro eu encontrarei livros que contam histórias de aventuras e um caderno cheio de mapas para eu poder viajar.
Íris veloso


Eu acho que o tesouro são diamantes, moedas, livros, sementes e outras coisas valiosas.
Miguel Rodrigues


Eu encontrei um tesouro com nuvens para eu escolher o tempo, chuva, neve ou sol. Quando fosse viajar não choveria. E assim divertia-me a escolher o tempo.
Mariana Domingues


Para mim, a parte principal do tesouro, poderia ser uma grande arca com muitos livros e um caderno que servisse para escrever a aventura e os perigos que passei durante a viagem para o encontrar.
Mariana Galvão


Eu encontrei a cabeça do lobo do mar com milhares de notas de 500 euros. Em cima da cabeça estava uma coroa com pedras preciosas e diamantes. Havia também um fato de marinheiro e quem o vestisse tinha tudo o que pedisse e desejasse. Em cima do fato estavam montes de colares, um livro da sorte e um lápis.
António Ferreira


Na minha opinião, a parte principal do tesouro é uma caixa cheia de riquezas, ou seja dinheiro, jóias e brinquedos. Está enterrado na ilha Baltazar debaixo de uma palmeira.
Tiago Roxo


O meu tesouro tem sacos cheios de moedas, metais, madeira, areia, folhas, espadas, escudos e a parte mais valiosa: diamantes e livros.
Miguel Silva


Fizemos este trabalho a partir da leitura de um texto adaptado da obra de Robert L. Stevenson "A ilha do tesouro".
A aventura entusiasmou-nos e por isso pretendemos procurar e ler o conto musical de Alice Vieira "A arca do tesouro".