segunda-feira, 21 de março de 2011

Dia da Poesia

A Escola

De casa para a escola
Eu vou sempre a pé
Encontro muitos amigos
A Catarina e o Zé

Ao chegar à escola
Outros amigos lá estarão
Tiago, Beatriz, Afonso
E outros ainda virão

E se alguém não vier
Ninguém fica contente
Aconteceu alguma coisa
Será que está doente?

A escola é um sítio
É um local de saber
Português, matemática…
Há muito para aprender!

Carolina Maria Aires de Abreu


A MINHA ALDEIA
Adoro a minha aldeia
Tem pouca população
Mas seja como for
Está sempre no meu coração

Tem muito campo
Onde eu gosto de brincar
Numa árvore fiz uma casa
E espero que vá durar

Quase todos os domingos
Vamos ao campo desportivo
Onde jogamos futebol
Ou um jogo criativo

Com frio ou calor
 É sempre a minha aldeia
Levo-a para todo o lado
No coração arrecadei-a

Miguel Rodrigues


Tubarão!
Muito comilão
Come peixes
Mas não come pão
Muito menos com feijão
Quando está esfomeado
Dele não se aproximem
Com os dentes afiados
Come carapau e sardinha
Com o sorriso maléfico
Nada na crista da onda
Barbatana a agitar para todos afugentar

António Ferreira



Beleza Sem Fim

Quis dar um nome ao poema
Mas não soube que nome lhe dar,
Lembrei-me de suas letras
E com elas pensei em rimar.

P lembra perfeição e pureza
O é de olhos que vêem beleza
E traz emoção, o poema…
M só pode ser de maravilha que
Alimenta o coração.

Quis dar um nome ao poema
Mas não soube que nome lhe dar,
Poesia não tem fundo
Pois é sempre do tamanho do mundo.

Quis dar um nome ao poema
Mas não soube que nome lhe dar,
Chamei-o de Beleza Sem Fim
Pois saiu de dentro de mim.

Eduardo Rodrigo Silva


O meu irmão Ricardo
Ricardo
És o meu irmão
Tens a memória potente
E és muito inteligente
Ricardo
És o meu irmão
Foste para Lisboa
Para uma universidade boa
Ricardo
És o meu irmão
Só vês a tua mana
No fim-de-semana
Ricardo
És o meu irmão
E enches de orgulho
                    O meu coração                      

Catarina Farias


Um Poema
Tenho um poema para fazer
E estou farto de pensar
Não sei como vai ser
Já me estou a chatear
 Matemática gosto de aprender
Fazer contas sem parar
Tenho de ir já a correr
Pois tenho números para contar
Mas depois de me concentrar
E as contas fazer
O que gosto é de brincar
E os números esquecer
António Nabais


 A Matemática

A Matemática
é importante
e ao mesmo tempo
interessante.
Aprender
é muito bom!
É melhor
que um bombom.

A Matemática
é um espectáculo!
Passo por cima
de qualquer obstáculo.
A Escola
é tão boa!
Quando estou nela
o tempo voa.

A Matemática
é para mim
tal como a flor
para o jardim.
A Matemática
é o melhor!
Vou estudar, estudar…
Para ser o maior!

Tiago Roxo



Vou à Escola

Pego na mochila
e aí vou eu…
Mais um dia de escola
e de brincadeira.
Finalmente,
é segunda-feira!
Chego à escola
e ouço a campainha.
É para despachar.
A professora está a entrar!
De manhã,
tenho matemática
e aprendo a calcular.
À tarde,
vou para a música,
para um instrumento tocar.
Sabem o que fazemos na escola?
Brincar, rir, descobrir
e aprender.
E, assim,
estamos a crescer!

Mariana Galvão



 




domingo, 20 de março de 2011

Vencer o Medo


Livro: “Draguim e o bicho de sete cabeças”, de Carlos J. Campos.
Adaptação a texto dramático: “Vencer o Medo”, de José Teodoro Prata
Encenação: Turma do 4.º A da Escola Cidade de Castelo Branco, de Idalina Rodrigues, 18 de Março de 2011.


Personagens: Seres da Floresta (Mestre dos duendes, Draguim, Pétala, Duende 1, Duende 2, Duende 3, Duende 4, Coelho, Joaninha, Lobo), Mosca e Dragões (Chefe dos dragões, Dragão 1, Dragão 2, Dragão 3, Dragão 4 e Medo)

(O palco mostra dois mundos bem distintos. De um lado, há uma floresta verdejante de florida, habitat de animais e duendes. Do outro, a terra está despida de árvores, sendo visíveis alguns paus secos e queimados. É a terra dos dragões, que nada cuidam e tudo destroem.
A cena abre com animais e duendes em alegre convívio, numa floresta. Uns fazem uma roda, outros entretidos num jogo. Todos cantam uma canção.)

Viva a terra dos duendes, giroflé, giroflá.
Viva o Draguim nosso amigo, giroflé, flé, flá.
Vamos todos brincar juntos, giroflé, giroflá.
Defender o nosso Mundo, giroflé, flé, flá.

(De repente, a cena é atravessada por uma criatura negra, que logo desaparece. A sua passagem foi tão rápida que os seres da floresta, distraídos como estavam, nem tiveram tempo de ver o que era. Ficam todos preocupados, a perguntar uns aos outros o que teria sido aquilo.)
Coelho: O que foi aquilo?
Joaninha: Viste o que aqui passou?
Lobo: Era uma mancha escura.
Duende 1: Parecia um dragão.
Todos: Um dragão? (Exclamam em coro, cheios de medo.)
Draguim: Vou avisar o Mestre.
(Disse um pequeno dragão colorido e amigo dos duendes, chamado Draguim. Os outros continuam apreensivos. À boca de cena, num dos lados, está o Mestre sentado, na sua mesa, a ler um velho livro.)
Draguim: Mestre! A floresta foi atravessada por uma criatura inquietante.
Mestre: Inquietante, porquê?
Draguim: Era estranha e escura e encheu de medo os habitantes da floresta.
Mestre: Obrigado, Draguim, por me teres vindo avisar. Agora volta para junto dos outros e diz-lhes para nada temerem.
(O pequeno Draguim junta-se aos outros e o Mestre fica a falar com os seus botões, mostrando preocupação.)
Mestre: Uhm! Será que isto tem algo a ver com aqueles estranhos sinais de fumo que tenho visto a sair da terra dos dragões?
E mergulha de novo no seu livro. Entretanto, o palco é atravessado pela mancha negra, em várias direcções. Os animais e os duendes da floresta ficam estáticos. Do outro lado, entram em cena alguns dragões, empunhando cartazes onde se lê: “VIVA O MEDO”. Estes dragões têm aspeto desleixado e escuro. Um deles distingue-se dos outros pela bengala que usa como símbolo de poder – é o Chefe.)Todos os dragões: VIVA O MEDO! VIVA O MEDO!
(Gritam eufóricos. A mancha negra pára junto deles. É um dragão insignificante, feio e magricela. Ao vê-lo, os outros dragões perdem o entusiasmo e dividem-se entre o riso trocista e a desilusão.)
Dragão 1: Ó Chefe, é este lingrinhas que nos vai ajudar a conquistar a floresta dos duendes? Ah! Ah! Ah! (Diz um deles. Os outros riem também e abanam a cabeça, desiludidos.)
O Medo (Dirigindo-se ao Chefe): Vamos começar a trabalhar já. Diga a estes idiotas para irem buscar muitas folhas secas e pedaços de carvão.
Chefe: Façam o que ele pediu, já!
(Os outros dragões procuram folhas e carvões. O Medo escreve a primeira mensagem.)
Medo: Agora, escrevam a mesma coisa em todas as folhas!
(A floresta é atravessada, novamente, pela mancha negra, que vai largando folhas secas à sua passagem. Depois desaparece, tão rápido como chegou. Os animais e os duendes param as suas brincadeiras e, apreensivos, apanham do chão algumas folhas. Todas trazem a mesma mensagem. Lê cada um, numa repetição sucessiva e cada vez mais entoando preocupação.)
Duende 1: O MEDO VEM AÍ!
Duende 2: O MEDO VEM AÍ!
Duende 3: O MEDO VEM AÍ!
Todos os seres da floresta: O MEDO VEM AÍ!
(O Draguim leva umas folhas ao Mestre.)
Draguim: Mestre, veja! O MEDO VEM AÍ!
Mestre: Draguim, o medo é uma semente má que, uma vez plantada, vai crescendo e tomando conta de tudo. Sei pouco sobre o medo. Talvez “O grande livro dos duendes” me ajude a encontrar uma solução. Volta para junto dos teus amigos e procura distraí-los.
(O pequeno Draguim volta para junto dos seus amigos e encontra a Pétala, que lhe estende uma folha.)
Pétala: Ó Draguim, eu não sei o que é o medo! Tu sabes?
Draguim: O medo é um artista muito divertido que vem fazer um espetáculo à nossa aldeia.
Pétala: Então, porque estão todos tão preocupados com este anúncio?!
Draguim: Ahh… porque neste anúncio não diz quando é que ele chega…
Pétala: Obrigado, Draguim! Olha, queres vir comigo apanhar frutos?
(O Medo fala para os outros dragões.)
Medo: Vamos passar à segunda fase do plano. Agora precisamos de um mensageiro. Alguém que espalhe um boato entre os animais da floresta. Uma criatura sorrateira, capaz de andar entre dois mundos. Um ser sem escrúpulos que não se importe de trair os da sua espécie.
(Chega uma mosca, muito excitada com as novidades que vem contar.)Mosca: Na floresta dos duendes só se fala num tal Medo… e que está para chegar, não se sabe quando… nem onde…
Medo: Vai contar-lhes que esse tal Medo é um dragão enorme que consegue destruir uma árvore com uma só labareda!
Mosca: Mas afinal sempre é verdade?! Onde é que ele está?
Chefe: Isso não é da tua conta. Faz o que te mandam!
(A Mosca entra na floresta e atrai para a boca de cena um duende. Fala-lhe, em voz baixa. O duende conta aos outros.)
Duende 1: Vêm aí dois dragões enormes, capazes de incendiar duas árvores com uma só labareda!
(Na terra dos dragões, o Dragão 1 coloca-se de braço dado com o Medo, formando um dragão de duas cabeças.)
Medo (os dois dragões ao mesmo tempo): Pronto! A semente está lançada. O medo vai começar a crescer! UAH! UAHUAH! UAUAHAH!
(A mosca volta e fala ao ouvido de um segundo duende.)
Duende 2: Contaram-me que vêm aí três dragões enormes, capazes de derrubar três árvores cada um, só com uma labareda! Salve-se quem puder!
(Entretanto, o Dragão 2 junta-se ao Medo, formando um dragão de três cabeças. Riem às gargalhadas.)
Medo (os três dragões ao mesmo tempo): UAH! UAHUAH! UAUAHAH!
(Os seres da floresta estão cada vez mais amedrontados com as notícias. A mosca reaparece e fala ao ouvido de um terceiro duende.)
Duende 3: Contaram-me que estão a chegar à nossa floresta quatro dragões gigantes, capazes de derrubar quatro árvores cada um, só com uma labareda!
(Entretanto, o Dragão 3 junta-se ao Medo, formando um dragão de quatro cabeças. Riem contentes.)
Medo (os quatro dragões ao mesmo tempo): UAH! UAHUAH! UAUAHAH!
(A mosca fala ao ouvido de um quarto duende.)
Duende 4: Não são quatro, mas cinco dragões e cada um derruba cinco árvores só com uma labareda. Vão queimar a nossa floresta num instante!
(Entretanto, o Dragão quatro junta-se ao Medo, formando um dragão de cinco cabeças. Riem ainda mais forte.)
Medo (os cinco dragões ao mesmo tempo): UAH! UAHUAH! UAUAHAH!
(Os seres da floresta mostram uma crescente preocupação. Nem todos, o Draguim e a Pétala continuam as suas brincadeiras afastados deles. Os duendes conversam entre si.)
Duende 1: Se não abandonarmos a floresta, morreremos todos.
Duende 2: Eu estou de acordo. Vamos embora.
Duende 3: Também vou convosco.
Duende 4: Draguim, Draguim, vai avisar o Mestre!
(O pequeno Draguim vai avisar o Mestre do que se passa. Enquanto conversam, surge a mosca junto dos dragões.)
Medo (os cinco dragões ao mesmo tempo): Leva-lhes esta última mensagem: AMANHÃ DE MANHÃ, O MEDO VAI CHEGAR À FLORESTA!
(A mosca mistura-se com os seres da floresta e fala com eles. Ficam aterrorizados com a nova notícia e dão sinais de abandonar a floresta. O Mestre vê que tem de fazer alguma coisa.)
Mestre: Draguim, convoca todos os seres da floresta para uma reunião.
(O Draguim sai de junto do Mestre e chama pelos animais e pelos duendes. Os seres da floresta aproximam-se do Mestre, ainda receosos.)
Mestre: Nada há a temer. Vós é que dais força ao medo. Confiai em mim e vereis.
(O Mestre e o Draguim escrevem uma mensagem nas folhas do chão. Os duendes lêem a mensagem e começam também a reproduzi-la noutras folhas. Em seguida, o Draguim chega-se à orla da floresta e atira as folhas para cima do dragões-Medo. Eles apanham-nas e lêem-nas.)
Medo (os cinco dragões ao mesmo tempo): OS DUENDES NUNCA ABANDONARÃO A FLORESTA!
(Ficam confusos e desanimados.)
Medo: Oh!
(Mas, depressa, recuperam o ânimo.)
Medo: Não há problema! Se nós estamos assim tão fortes, é porque o medo deles é muito grande. Vamos acabar com isto!
(O Medo - os cinco dragões - sai do seu canto e avança em direcção à floresta. O Mestre, o Draguim e a Pétala aguardam-no sorridentes, com os outros seres mais atrás, receosos. O Medo faz gestos espetaculares, grita, faz Oh! e AH! numa dança ameaçadora.)
Pétala: Lindo! Lindo! Tinhas razão, Draguim! O espectáculo é mesmo giro!
(Todos se animam e batem palmas. O Medo fica confuso e ainda mais furioso. Os seres da floresta redobram os aplausos. O Medo desfalece e cai no chão, perante as gargalhadas de todos.)
Mestre: Viram, amigos, nada havia a recear! A explicação do que aconteceu é simples: muitas vezes a nossa imaginação dá asas ao medo e deixa que ele cresça em nós e se torne enorme. Temos sossego, de novo, na nossa floresta. Podeis voltar às vossas brincadeiras.
(A floresta volta a animar-se, com os animais e os duendes entretidos em jogos e canções. Todos cantam.)

Os duendes tinham medo, giroflé, giroflá.
Mas conseguiram vencê-lo, giroflé, flé, flá.
Quem tem medo tem coragem, giroflé, giroflá.
Unidos somos mais fortes, giroflé, flé, flá.


FIM

Nota: Por questões de ordem prática, optou-se por, na parte final, formar o Medo com os dragões da Terra dos Dragões. Mas o Medo pode ser formado por outros quatro dragões, iguais ao Medo, que se vão juntando a ele.


domingo, 13 de março de 2011

Um Dia de Escola

Levantei-me da minha caminha às 07:20. Cinco minutos depois fui tomar o pequeno-almoço. Comi um prato de Nestum bem cheio. Às 08:00, fui lavar-me e pentear-me à casa de banho e também coloquei gel no cabelo.
Saí de casa às 08:10 para ir para a escola. Cheguei e fui logo para ao pé do Zé Agostinho brincar debaixo do telheiro, como é habitual. Logo que tocou para entrar, 08:30, fui com o meu colega Francisco ao nosso cacifo, o número 4.
Nas quartas-feiras, logo de manhãzinha, temos aula com a professora Iola e só depois com a professora Idalina. Às 10:00 é o intervalo, também fui brincar com o Zé. Toca para voltar para as aulas às 10:20. Depois, há outro toque para um intervalo pequeno quando são 12:50.
Entretanto chega a hora do almoço. Mas, quando estava ao portão da minha escola, ninguém me vinha buscar. Disse a um funcionário que se chama João Mota para telefonar ao meu pai, mas não atendeu. Assim o Sr. João Mota telefonou ao meu padrinho que veio buscar-me.
O meu avô Alfredo foi levar-me à escola. Às 14:30 entrámos para a sala. Chegou as 15:15 e fomos para a aula de ITIC que é a aula de computadores.
Chega o intervalo, é pequeníssimo, só 5 minutos, mal temos tempo para comer o lanche e não dá para brincar.
Depois, chega a aula de Apoio ao Estudo, como a professora não estava presente fomos para a sala e a professora Idalina disse:
- Meninos, quando acabarmos de corrigir os trabalhos podem ir brincar.
E assim fomos brincar.
Mas, ainda voltámos à sala, para a aula de Inglês.
Finalmente, acabou o dia!

Eduardo Silva


 

sexta-feira, 4 de março de 2011

Ganhámos asas e...

Ganhámos asas e voámos...
A nossa história foi publicada na revista Visão Júnior.
A ilustração é de André Letria.
Estamos orgulhosos e com muita vontade de continuar a escrever, a ler...
Clica aqui.

terça-feira, 1 de março de 2011

A Senhora Matemática

A Matemática                                                             
é uma senhora elegante.
Já é velha
mas continua brilhante!
É simpática,
divertida,
inteligente,
muito persistente
e exigente!
É trabalhadora,
estudiosa
e às vezes manhosa!
Resolve
muitos problemas.
Sabe a tabuada
de cor.
Pratica
o cálculo mental.
Multiplica e divide.
Soma e subtrai.
É genial!
Por todo o Mundo
dá que falar
a todos os que gostam
de estudar!